Em Paris, almocei no Breizh Café, no Marais, um restaurante bretão que é simplesmente o meu lugar favorito para comer crepes. Como se não bastasse a comida ser excelente, o Breizh oferece uma carta extraordinária de sidras secas artesanais, muitas das quais não estão disponíveis nos Estados Unidos. É uma alegria para qualquer apreciador de sidras.
Uma carta como a do Breizh Café demonstra como a humilde maçã é apreciada em regiões como o noroeste da França e o norte da Espanha. Mesmo que os Estados Unidos ainda não tenham abraçado as bebidas de maçã com um entusiasmo à altura, não se engane: um renascimento americano da sidra está bem encaminhado. Muitos restaurantes já servem boas sidras, enquanto lojas de vinho e mercearias têm expandido suas ofertas.
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Cinco anos atrás, com exceção das oferecidas por alguns poucos produtores como West County e Farnum Hill, era difícil encontrar sidras secas. A maioria das sidras americanas era adoçada de modo a agradar uma clientela que prefere bebidas enjoativas. Felizmente, o público das sidras secas tem crescido, já que, tal como a cerveja, o conteúdo de álcool dessas bebidas varia bastante, de cerca de cinco até oito por cento. Prova deste renascimento é que participei de um painel de degustação nos Estados Unidos e provei 20 rótulos, sendo que havia ainda alguns de sobra.
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Delícia de maçã
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