Para a eternidade
Enquanto cantam para Mandela, seus fãs exibem cédulas de rands, a moeda local, com o rosto do líder. Oferecem, pisam para dar sorte. As impressões, que substituem os big five (os maiores animais do país) começaram a ser confeccionadas em 2012. Ter o rosto de Madiba nas cédulas o eterniza, explica um dos jovens orgulhosos.
Semelhanças com o Brasil
Encher o tanque com gasolina comum em Joanesburgo é relativamente parecido com o Brasil. Colocar 32 litros sai por 415 rands (R$ 90).
A rainha
No final da manhã, quando os portões para a visitação ao caixão de Mandela não estavam abertos, Mari Towopola sentou exausta em um banco. Sob sol forte, subiu a colina onde fica a sede do governo, trajada a rigor. A lojista de 56 anos diz ser de família real na Nigéria e usou o melhor figurino para se despedir de "um gigante" como Mandela, disse, com a mesma expressão usada por Barack Obama para definir o ex-presidente.
Mar de flores
Onde há algo de Mandela, há flores, velas, cartazes. Até agora, o ponto recordista é o Nelson Mandela Square, que é apenas um lindo shopping center na região de Sandtown, um bairro elegante, subúrbio de Joanesburgo. Uma estátua em bronze ao ex-presidente foi construída em um pátio cercado de restaurantes deliciosos. Lá, um telão fica exibindo imagens e frases do líder.
Superconectados
A herança de Mandela é um país com negros tão conectados quanto os brancos de qualquer lugar do mundo.