WASHINGTON - Democratas e republicanos alcançaram um acordo para ampliar as consultas de antecedentes judiciais prévias à compra de armas, uma medida promovida pelo presidente Barack Obama, confirmou uma fonte democrata à AFP, antes das primeiras votações no Senado.
O texto proposto pelos negociadores democratas e republicanos e que será repassado ao Senado torna obrigatórias as consultas de antecedentes judiciais e psiquiátricos para todas as vendas de armas chamadas "comerciais", segundo o site especializado Politico.
O acordo inclui as milhares de feiras especializadas que se converteram numa das principais vias de fluxo de armas nos Estados Unidos.
Atualmente, as verificações são obrigatórias em nível nacional apenas para os vendedores profissionais. As feiras, vendas na internet ou de particular a particular não estavam incluídas na atual lei, com exceção nos estados que contam com sua própria legislação.
A medida não incluirá, de qualquer maneira, a transferência de armas entre amigos ou dentro de uma família.
Depois do massacre na escola primária de Sandy Hook em Connecticut, em dezembro passado, no qual morreram 20 crianças e seis adultos, Obama incentiva uma série de medidas de controle de armas que topa com a negativa dos conservadores e da poderosa Associação Nacional do Rifle.
Compromisso firmado
Acordo sobre armas de fogo é realizado no Congresso dos EUA
Medida foi promovida pelo presidente Barack Obama antes das primeiras votações no Senado
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