O sul de Damasco segue imerso neste sábado em violentos combates e bombardeios, em um momento no qual o chefe do Parlamento do Irã, grande aliado do regime sírio, viaja à Turquia, país que pediu à Otan o envio mísseis Patriot para sua fronteira com a Síria.
Após uma noite de combates, Qadam e Tadamun, dois bairros pobres do sul de Damasco onde os rebeldes tentam tomar a capital, continuavam sendo palco de enfrentamentos e disparos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Também na outra grande cidade do país, Aleppo (norte) - ainda objeto de disputa após cinco meses de guerrilha urbana - têm sido realizados violentos combates, segundo a OSDH, uma ONG com sede na Grã-Bretanha, e que recorre para suas informações a uma rede de militantes e médicos na Síria.
Na sexta-feira, uma centena de pessoas morreu pelos enfrentamentos no país, onde o conflito já deixou, segundo esta ONG, mais de 40 mil mortos em 20 meses. Nas últimas semanas, os rebeldes ganharam terreno no leste, expulsando o exército de um importante setor próximo ao Iraque, onde controlam uma ampla zona igualmente próxima à fronteira com a Turquia nas províncias de Aleppo e Idleb.