Relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin atendeu o pedido da defesa do presidente Michel Temer e desmembrou o inquérito no qual o peemedebista é investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução à Justiça. Dessa forma, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), cuja conduta era apurada no mesmo procedimento, agora irá responder em separado.
As informações sobre o tucano, a irmã Andrea Neves e um primo do senador afastado, Frederico Medeiros, serão condensadas em um novo inquérito, que será redistribuído entre os ministros da Corte. O caso de Temer segue sob a relatoria de Fachin.
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Também continua com Temer no mesmo inquérito o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Flagrado recebendo R$ 500 mil em propina de um diretor do grupo JBS, Rocha Loures trocou de advogado nesta semana e pode perder o direito ao foro privilegiado. Ele é suplente é só estava exercendo mandato na Câmara porque o titular da vaga, Osmar Serraglio (PMDB-PR) ocupava o Ministério da Justiça, entregue a Torquato Jardim.
Como nesta manhã Serraglio anunciou que está retomando o mandato, Loures deve deixar a Câmara nos próximos dias. É pouco provável, contudo, que o inquérito contra ele desça para primeira instância, já que o conjunto de indícios contra Loures envolvem o presidente da República, o que obriga que a investigação ocorra no STF.