Há pouco mais de um mês da audiência em que Bruno Laurindo Borges, 24 anos, deve ser ouvido e julgado, os advogados do acusado de matar a relações públicas Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, em 8 de julho, pediram uma reconstituição do crime. Wedner Lima, defensor de Borges, fez o pedido da chama reprodução simulada ao juiz Leandro Sassi, titular da 4ª Vara Criminal, na tarde de ontem. O magistrado já deu visto ao Ministério Público, que deve se manifestar contra ou a favor da solicitação. No entanto, independente do parecer do MP, a decisão é do magistrado.
Como a audiência é no dia 5 de outubro, o pedido de urgência é de que, se aprovada, a reconstituição seja feita dentro de 25 dias após o deferimento da ação. Segundo o advogado, o objetivo do ato é verificar como o crime foi praticado. Além disso, a reprodução será usada na defesa de Borges.
– No depoimento da menor ela faz menção que após o fato foram até uma casa abandonada, e 40 minutos depois foram para casa. O testemunho de dois policiais dizem que abordaram o Brunho em casa 21h45min. O crime foi 21h15min. Queremos confrontar justamente isso. Com a reconstituição vamos saber se há tempo hábil de deslocamento nesse tempo. Vai ser demonstrado que não tem como – explica.
Caso o pedido da reconstituição seja aceito, a reprodução ser realizada pela Polícia Civil, e não deve contar com a participação do acusado e nem da adolescente de 16 anos, que confessou como tudo teria acontecido. Isso porque a defesa de Borges sustenta que ele não participou como crime, logo, não sabe as circunstâncias de como o fato ocorreu. A adolescente também não deve participar, justamente pela sua idade. Outras pessoas devem encenar a ação de acordo com o depoimento dado pela menor na delegacia.