O impasse na liberação de licenças para a pesca da tainha em Santa Catarina escancara as dificuldades do setor e representa o ápice de uma crise que ganhou corpo há nove meses, mas que já se anunciava há anos. Desorientada pela extinção do Ministério da Pesca em outubro de 2015, a atividade pesqueira no Estado vê velhos fantasmas potencializando os problemas do presente: falta de representatividade política, desorganização interna e incapacidade técnica do governo federal para tratar de questões específicas da área. Soma-se ainda as consequências inevitáveis da Operação Enredados, que no ano passado desarticulou uma suposta organização criminosa que atuava no ministério e no Ibama.
Indústria da pesca
Setor pesqueiro catarinense sofre com falta de organização, força política e capacidade técnica
Especialistas e atuantes na área defendem que indústria se reorganize para driblar efeitos da extinção do ministério e da Operação Enredados
José Augusto Barros
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