A Assembleia Legislativa aprovou com 40 votos favoráveis e dez contrários, em sessão nesta terça-feira, o orçamento de 2016 do governo de José Ivo Sartori. A peça projeta gastos e investimentos de R$ 63,4 bilhões, sobretudo em custeio, e um déficit de R$ 4,6 bilhões.
O governo Sartori afirma ter aprovado um orçamento "realista". Ele não prevê margem para reajustes salariais ao funcionalismo público, decorrência da crise financeira do país, agravada por problemas estruturais históricos do Rio Grande do Sul.
– Não há margem para reajuste porque a folha de pagamento ficará espremida nos limites prudenciais máximos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não é pirraça, é questão de necessidade mesmo – disse o deputado Marlon Santos (PDT), relator do orçamento, citando que os gastos do Estado com o funcionalismo, se comparados com a receita corrente líquida, já estão próximos do limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os votos contrários ao orçamento vieram das bancadas do PT e do PSOL.