Em coletiva realizada na tarde de sexta-feira no prédio da SUCV, o prefeito Cezar Schirmer anunciou que o município decretou situação de emergência. Com isso, a prefeitura pode abrir mão de licitações e fazer compras emergenciais, além de pode reprogramar o orçamento do município, tirando recursos de outras secretarias e destinar à Defesa Civil.
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Caso os danos atinjam 2,77% da receita corrente líquida do município, que seria cerca de R$ 10 milhões, tanto governo estadual como federal podem enviar recursos sem limite de valor. O decreto é válido por 180 dias.
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- A situação é muito especial, é uma dimensão especial, a maior que tenho conhecimento na minha vida pública. São muitos problemas, em toda a cidade - afirma o prefeito.
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- Vamos continuar reunidos para traças planos prioritários para atuar em conjunto e tentar buscar recursos estaduais e federais o mais rápido possível - explica o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Alexandre Martins.
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Além do coordenador estadual e do prefeito, participaram da coletiva o secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini, que veio representando o governador José Ivo Sartori (PMDB), e os coordenadores municipal e regional da Defesa, Adelar Vargas e Gerson Freitas.
Linhas férreas interditadas
Além do decreto de situação de emergência, a prefeitura, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil fez duas notificações à América Latina Logística (ALL), que utiliza as linhas férreas do município.
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Um trecho, localizado no bairro Campestre, na saída para o Perau, na subida da Serra, foi interditado por tempo indeterminado pelo risco de deslizamento, já que o local fica cerca de 15 metros acima da Associação Tradicionalista Poncho Branco, que teve parte da da estrutura desmoronada.
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Em outro ponto a ALL foi notificada para que envie engenheiros para que façam uma vistoria técnica nos trilhos que ficam no bairro Pé de Plátano, devido aos abalos e desmoronamentos de terra na base da linha.
Ajuda das Forças Armadas
De acordo com Schirmer e Martins, ainda na sexta-feira foi solicitado o apoio do Exército e da Força Aérea de Santa Maria. Primeiramente a ajuda deve ser com a recuperação de estradas, pontes e cabeceiras de pontes. Além disso, se necessário, com caminhões, a retirada de famílias de áreas de risco.
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- Há mais dificuldades com as pontes e rodovias, dessa forma vamos nos reunir para ver quais são as prioridades para que possamos atender e solicitar apoio as forças armadas para restabelecer a normalidade da circulação das rodovias. Essa é a principal preocupação - reforça Martins.
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Além disso, o coordenador da Defesa Civil afirma que ainda não há como mensurar o tamanho dos prejuízos nas rodovias e pontes:
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- Nem nós e nem o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) temos como responder quais são os danos, porque o evento ainda não terminou, ele continua.
