O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a afirmar nesta quinta-feira que não vai interferir na tramitação das matérias que chegarem à Casa, para acelerar ou retardar as apreciações. O peemedebista disse que, se o Executivo quiser uma aprovação ágil, deve encampar as propostas como próprias e enviar ao Legislativo com urgência constitucional.
- As matérias têm seu rito. Se for oriunda do Executivo, ela tranca a pauta em 45 dias. Se for dos parlamentares, vai para as comissões e não cabe a mim tirar das comissões - disse, referindo-se à Agenda Brasil, pacote com propostas que vem sendo acertado entre os ministros da área econômica, Joaquim Levy (Fazenda), e Nelson Barbosa (Planejamento) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
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- Se não forem transformadas em propostas do Executivo para ter urgência constitucional e trancar a pauta, significa que o Executivo não quer votar absolutamente nada dessas propostas - afirmou Cunha, citando o projeto de repatriação de recursos no exterior. O governo federal apoia o texto do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) sobre o tema.
Eduardo Cunha disse que está aberto ao diálogo e que a Casa não tem "pré-disposição" contra qualquer matéria.
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Política
Cunha diz que não vai interferir na tramitação de propostas na Câmara
Presidente da Câmara diz que está aberto ao diálogo e que a Casa não tem "pré-disposição" contra qualquer matéria
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