Guilherme Mazui / RBS Brasília
De ameaçador-mor do Planalto a desafeto acuado. Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) segue pronto para disparar o gatilho do impeachment de Dilma Rousseff, mas desde a quinta-feira ganhou outra prioridade: assegurar a própria sobrevivência política. Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) - é suspeito de receber US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção da Petrobras -, Cunha traça um plano para conservar seu poder enquanto se defende das acusações e tenta evitar que o Supremo Tribunal Federal (STF) o torne réu. Essa maratona jurídica não tem previsão para ser encerrada.
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