A morte do procurador argentino Alberto Nisman não provoca comoção apenas por ter como pano de fundo uma trama político-policial - o corpo foi encontrado às vésperas do dia em que Nisman deporia no Congresso sobre o suposto acobertamento da presidente Cristina Kirchner a iranianos suspeitos de um atentado antissemita. Também comove por uma macabra tradição, em que os mortos exercem influência política acima do usual.
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