As mudanças na forma de calcular o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) melhoraram o desempenho da economia brasileira nos últimos dois anos. Com os dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento de 2012 passou de 1% para 1,8% e de 2013 passou de 2,3% para 2,7%.
As mudanças seguem recomendações do Manual Internacional de Contas Nacionais (SNA 2008) da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da ONU e do Banco Mundial para tornar o PIB brasileiro mais comparável com o de outros países.
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A revisão de metodologia foi anunciada em 2011. Mudou a classificação das atividades econômicas, além de incluir novas fontes de dados econômicos, como o Imposto de Renda. Também houve incorporação de pesquisas específicas, como o Censo Agropecuário 2006 e a Pesquisa de Orçamentos Familiares.
Além disso, o IBGE passou a considerar gastos bélicos e com pesquisa e desenvolvimento como investimento e calcular melhor gastos com construção civil e saúde. No início de março, já haviam sido divulgadas alterações do PIB de 2010 (de 7,5% para 7,6%) e de 2011 (de 2,7% para 3,9%).