Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras voltou a ser preso no início desta segunda-feira, quando teve início a décima fase da Operação Lava-Jato - que irá investigar crimes ligados à associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação. A informação é do G1.
Duque foi preso em casa, no Rio de Janeiro. Nesta manhã, o empresário paulista Adir Assad, investigado pela CPI do Cachoeira, também foi preso. Ambas as prisões são preventivas. A PF cumpre 18 mandados desde as 6h desta segunda-feira no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O ex-diretor deve chegar em Curitiba na tarde desta segunda. Ele ficará na carceragem da Polícia Federal - onde já estão o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
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Duque foi apontado por dois delatores da Lava Jato, Paulo Roberto Costa e de Pedro Barusco, como um dos funcionários da Petrobras que recebiam propinas de empresas que firmavam contratos com a estatal.
Duque já havia sido preso durante a sétima fase da Operação Lava-Jato, em dezembro, mas conseguiu um alvará de soltura dias depois. O habeas corpus concedido a ele foi assinado pelo ministro Zavascki, que acatou um pedido da defesa para revogar uma decisão do juiz federal Sérgio Moro, o qual decretou a prisão preventiva do executivo da Petrobras.
Na nova leva de denúncias que devem ser apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta segunda, devem também estar os nomes de Pedro Barusco (número 2 na gerência de Duque e um dos delatores da Lava-Jato) e, possivelmente, João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do Partido dos Trabalhadores.
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Os fatos que marcaram a operação:
Operação Lava-Jato
Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque volta a ser preso
Décima fase da operação irá investigar crimes ligados à corrupção, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação
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