A receita bruta do setor de serviços cresceu 6% em 2014, a menor taxa histórica da série, iniciada em 2012, mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira. Em dezembro, houve crescimento de 4,2% sobre dezembro de 2013.
Entre as atividades, a menor evolução foi observada no segmento de serviços de informação e comunicação, cuja receita nominal subiu 3,4% em 2014 em relação ao ano anterior. Os serviços de transportes, serviços auxiliares de transportes e correio cresceram 6,4% na receita nominal no ano passado. Esse dado, bruto, não desconta a inflação acumulada no período.
Também registraram avanço na receita nominal em 2014 ante 2013 as atividades de outros serviços (6,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,5%) e serviços prestados às famílias (9,2%).
Mensal
Na comparação mensal, em dezembro de 2014 uma das atividades que registraram queda nominal na receita em relação a dezembro de 2013 foram os serviços de informação e comunicação, com recuo de 1,2%. Isso quer dizer que, mesmo sem descontar o efeito de aumento de preços, o segmento ficou no vermelho.
Registraram crescimento de receita nominal em dezembro de 2014 ante igual mês de 2013 os serviços prestados às famílias, com alta de 8,9% (a maior taxa nesta comparação desde agosto de 2014, quando subiu 9,0%), os serviços profissionais, administrativos e complementares (10,9%), os serviços de transportes, auxiliares dos transportes e correio (4,8%) e outros serviços, com elevação de 3,2% (a menor taxa nesta base desde junho de 2014, quando a alta foi de 1,1%).
Pesquisa
A PMS foi inaugurada em agosto de 2013, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparados à média mensal obtida em 2011.
Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.