O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou nesta quinta-feira uma visita à embaixada da França em Washington, um dia após o sangrento ataque à revista Charlie Hebdo, em Paris, por dois homens armados que executaram 12 pessoas.
- Em nome de todos os americanos, expresso aos franceses nossa solidariedade após este terrível ataque terrorista em Paris - escreveu Obama no livro de condolências da sede diplomática:
- Como aliados durante séculos, estamos unidos com nossos irmãos franceses para garantir que haja justiça. Avançamos juntos, convencidos de que o terror não vencerá a liberdade ou os nossos ideais, os ideais que iluminam o mundo. Vive la France!
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Após assinar o livro de condolências, Obama observou um minuto de silêncio e apertou a mão do embaixador francês em Washington, Gerard Araud.
- Disse ao presidente Obama que estamos profundamente comovidos com as reações do povo americano, por todas as expressões de condolências e apoio que recebemos - escreveu Araud no Twitter, pouco depois da visita.
Araud qualificou a mensagem de Obama no livro de condolências de "gesto comovedor e altamente significativo":
- Os franceses estão agradecidos.
Obama retornou a Washington após uma viagem ao Arizona, e assim que pousou na capital federal seguiu para a sede diplomática francesa, constatou um jornalista da AFP.
Na véspera, Obama qualificou o massacre de "ataque terrorista". O sangrento ataque de quarta-feira, em Paris, provocou numerosas reações de apoio à França nos Estados Unidos, com muitas cidades realizando vigílias espontâneas pelas vítimas.
A França é o mais antigo aliado dos Estados Unidos, com as duas nações mantendo laços diplomáticos desde 1776, ano da independência americana.
Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
Atentado em Paris
"Vive la France", escreve Obama em visita à embaixada francesa
Embaixador francês qualificou a mensagem do presidente americano de "gesto comovedor e altamente significativo"
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