2007 foi especial para Paulo Ribeiro. O jornalista e escritor, natural de Bom Jesus, foi escolhido, naquele ano, patrono da Feira do Livro de Caxias. Ser padrinho do evento foi, para ele, como ter recebido o título de cidadão caxiense.
Professor de jornalismo da UCS, Paulo criou uma prática de passar de banca em banca cumprimentando os livreiros e desejando um bom dia de vendas. Ao lado da homenageada Rita Brugger, recebeu escritores, conversou com leitores, e distribuiu autógrafos. Foi naquela feira também que Paulo lançou o primeiro livro de poesia: As luas que fisgam o peixe.
O patrono teve de lidar com situações constrangedoras. Hoje, ele ri ao recordar: "Entrou uma garota no meio de uma palestra no auditório, uma garota drogada, e ela começou a importunar. Levantei, fui carinhosamente, me aproximei dela e a retirei. Enquanto eu a retirava, ela gritava 'Paulo, meu amor, Paulo, meu querido'. Foi muito engraçado, o auditório inteiro rindo daquela cena. Eu nunca esqueci".
Neste sábado, Paulo lança a obra O Passo do Socorro, às 17h, no auditório da Feira. Será que a garota vai aparecer de novo?
Gaúcha
Feira do Livro de Caxias: ser patrono também é passar por situações inusitadas
Jornalista e escritor Paulo Ribeiro recorda de jovem que invadiu auditório
Juliana Bevilaqua
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