Pelo menos 50 homens armados tomaram a sede do parlamento e do governo da capital da República Autônoma da Crimeia, Simferopol. A península da Criméia é território da Ucrânia, mas tem população predominantemente russa. O grupo que tomou os prédios é simpático à causa russa, e ergueu bandeiras russas em frente aos edifícios. As autoridades da Crimeia, abriram investigação penal, e classificaram a iniciativa de atentado terrorista.
O grupo chegou durante a madrugada e impediu a entrada de funcionários nos edifícios, declarou o primeiro-ministro da Crimeia, Anatoli Mohilyov. As autoridades locais estão preparando-se para “tomar medidas”, acrescentou.
A Crimeia era considerada pela União Soviética como parte da Rússia, mas foi anexada à Ucrânia em 1954 e é afetada por tensões separatistas. Hoje, o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu presença militar na Crimeia, citando "acordos passados". O exército russo está mobilizado na fronteira com a Ucrânia sob a justificativa de treinamentos militares. O contingente, de 150 mil soldados, é comparável ao usado pelos Estados Unidos para invadir o Iraque em 2003.