A gaúcha Beatriz Von Hohendorff Winck, de 77 anos, desapareceu no dia 21 de outubro de 2012 no Santuário Nacional de Aparecida. É o primeiro caso de desaparecimento sem solução na cidade, segundo a Delegacia de Polícia do município do interior paulista. O delegado Anísio Galdioli diz que, em média, são registrados três desaparecimentos por mês, mas que as pessoas são encontradas vivas ou mortas. O caso de Dona Beatriz serviu como alerta para as autoridades locais. O Sindicato dos Hotéis de Aparecida sugeriu medida para minimizar os casos, que acabou virando lei, após apresentação de projeto por um vereador. O presidente da entidade, Ernesto Elache, conta que passou a ser obrigatório o uso de pulseira de identificação para todos os turistas hospedados em Aparecida.
"Em função do caso da Dona Beatriz, todos os turistas hospedados em Aparecidas são obrigados a usar essa pulseira de identificação. Foi uma das alternativas mais fáceis que encontramos para ajudar a evitar esses casos de desaparecimento", explica Elache.
O uso obrigatório da pulseira, que começou em abril passado, já ajudou a encontrar 48 pessoas em Aparecida. Quando um turista hospedado na cidade não usa, o hotel é multado. A delegacia do município esgotou as investigações sobre o desaparecimento de Dona Beatriz. O inquérito foi encaminhado para delegacia especializada em homicídios e pessoas desaparecidas na capital de São Paulo. No site da Polícia Civil paulista, está a foto e os telefones para quem tiver informações sobre o paradeiro de Dona Beatriz. A família segue com as buscas, numa investigação paralela.
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