É a tal coisa, os homens e mulheres se metem na encrenca da vida.
Primeiro, na infância e adolescência, preparam-se para viver, estudam, trabalham, especializam-se etc.
E, mais tarde, os humanos têm de preparar-se, chegada a velhice - que é própria não só da natureza humana, mas de todas as naturezas, inclusive a vegetal -, têm os homens de preparar-se para morrer.
Não se trata só de fazer seguro-funeral, mas têm de cuidar também do destino de sua alma. Por exemplo, será que estão preparados para o Juízo Final ou qualquer outro trâmite da morte?
Por evidência comprovada acima, os humanos devem se preparar, estranho paradoxo, para viver e para morrer.
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Por esse raciocínio, uma pessoa pode ter-se saído bem na vida e se dar mal na espera da morte.
Mas cogito de que deve haver casos em que a pessoa humana foi malsucedida na vida e encara, no entanto, a morte com serenidade.
E também me ocorre que nenhum de nós pediu para viver, enquanto há muitos que estão pedindo para por isso mesmo morrer.
Se vale a minha particular experiência, deponho que, sob certo aspecto, me preparei para a vida, mas ainda não estou preparado para a morte.
Ah, a morte, esta carnívora assanhada que sempre vem acertar contas conosco, não deixou de vir nenhuma vez!
Que coisa o nosso destino! Além de prestarmos contas à vida, temos de prestar contas à morte.
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Recebo muitos e-mails de deficientes auditivos, visuais ou paraplégicos e afins. Eles reclamam de que precisam trabalhar, muitos deles são úteis e produtivos. No entanto, seus pleitos colidem com os rochedos rudes dos setores de admissão de recursos humanos nas empresas procuradas.
Pô, pessoal das empresas privadas! Tenham dó dessa gente, que só está querendo trabalhar e topam com a insensibilidade de alguns dos senhores.
Eu não sei como é que corações humanos são assim despidos de qualquer compaixão ou solidariedade.
Os deficientes físicos são gente, são humanos. E merecem até mais consideração que as pessoas normais e comuns.
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O treinador Vanderlei Luxemburgo deu uma entrevista em que disse que o zagueiro Cris tem de ter nova oportunidade no time, não pode ser execrado pela opinião pública.
Luxemburgo acrescentou com justeza que não se pode de repente interromper a carreira de uma pessoa humana e profissional.
Temos então que Cris tem a confiança do treinador e a desconfiança minha e da torcida.
Pois, sim, resta-nos então torcer por Cris e pelo Grêmio.
Oremos.