LUTO TOTAL
Vôlei feminino
Talvez fosse otimismo exagerado. Mas, antes mesmo de acabar, o Rio 2016 já deixa a impressão de que poderia ter sido melhor para o Brasil nos esportes coletivos. Com equipes fortes no futebol, no vôlei, no basquete, no polo aquático e no handebol, a esperança de empilhar medalhas de ouro nessas modalidades chegou a existir. Agora, é passado. Eliminações inesperadas, e outras no detalhe, deixam os brasileiros com apenas mais duas esperanças de ouro nesses esportes: vôlei e futebol masculinos. Há, ainda, a expectativa pelo bronze do time de Marta e companhia.
Confira o balanço do desempenho dos esportes coletivos do Brasil
ELIMINAÇÕES ESPERADAS
Polo aquático feminino
No Rio, a seleção feminina debutou em Jogos Olímpicos. Na fase de grupos, perdeu todas as três partidas que fez. Depois, nas quartas, foi derrotada pelos EUA. Na luta pelo quinto lugar, perdeu por 11 a 4 para a Austrália e agora lutará para não terminar em última colocada da competição, sexta-feira, contra a China.
Hóquei sobre a grama masculino
Foram cinco jogos, cinco derrotas. Como esperado para uma seleção estreante nos Jogos. Sem tradição nenhuma neste esporte, o Brasil se despediu com 46 gols sofridos e um motivo para sorrir: um gol marcado diante Grã-Bretanha.
Basquete feminino
Uma horrorosa campanha marcou a participação do basquete feminino na Olimpíada. A equipe perdeu os cinco jogos que fez e deixou evidente o caótico momento que vive a modalidade feminina no Brasil.
Rúgbi masculino e feminino
Desde 1924, o Rugby Sevens não fazia parte da Olimpíada. No Rio, a modalidade voltou e o Brasil encerrou a participação em nono lugar no feminino, terminando sua primeira aparição em Jogos com três vitórias e duas derrotas. Ruim? Não. Com o resultado, o país se classificou pela primeira vez para todas as etapas do Circuito Mundial de Rugby Sevens. Por sua vez, o time masculino perdeu para o Quênia e ficou em último entre os 12 países que estavam na disputa.
TINHA ESPERANÇA
Polo aquático masculino
Com cinco atletas naturalizados ou repatriados entre os 13 jogadores, o Brasil chegou forte ao Rio 2016. E conseguiu um feito inédito: chegar às quartas de final, tendo vencido inclusive a fortíssima seleção sérvia na fase de grupos. Mas um confronto complicado com a Croácia acabou tirando a expectativa por medalha. Agora, a equipe luta pelo quinto lugar da competição.
Basquete masculino
O Brasil chegou a ter uma vitória emocionante sobre a forte Espanha de Pau Gasol. Mas aquela derrota apertada para a Argentina, na prorrogação, ainda na fase de grupos, deixou o time de Rubén Magnano em situação delicadíssima na Olimpíada. Aí, não adiantou vencer a Nigéria... Dependendo dos hermanos contra os espanhóis, a seleção brasileira terminou eliminada, deixando o sentimento de que poderia ter ido mais longe.
Futebol feminino
O ouro estava se desenhando. O começo de Olimpíada arrasador e a vitória dramática nos pênaltis sobre a Austrália mostrou que o título inédito estava ao alcance das brasileiras. Mas, então, veio uma excelente retranca sueca e nova disputa de penalidades. Não deu. Duas cobranças desperdiçadas eliminaram o time de Vadão, que lutará agora pelo bronze, na sexta-feira, às 13h.
Handebol masculino
Contra a favoritíssima França, o Brasil acabou eliminado nas quartas de final. Mas foi uma campanha positiva. Na fase de grupos, a equipe chegou a superar a Alemanha, um dos melhores times do mundo.
Bicampeãs olímpicas, a seleção feminina fazia ótima campanha no Rio 2016. Pegou a China nas quartas de final e tinha tudo para avançar, talvez até com certa tranquilidade. Mas, inesperadamente, perdeu.
Handebol feminino
Melhor geração da história, a equipe tinha todas as condições para garantir uma medalha para o Brasil. Mas perdeu para a Holanda por 32 a 23 na Arena do Futuro e agora terá de esperar por 2020.
*ZHESPORTES