A seleção olímpica de futebol masculino se consolidou como time. Ao menos essa é a opinião do zagueiro Marquinhos, um dos pilares do sistema defensivo da equipe de Rogério Micale. O camisa 4 do Brasil entende que o sucesso de contar com a única zaga invicta dos Jogos do Rio se deve à devoção dos atacantes em marcar (Honduras, adversária do Brasil na semifinal desta quarta-feira, às 13h, no Maracanã, sofreu cinco gols em quatro jogos).
– O segredo da nossa defesa é que os atacantes marcam muito lá na frente. Toda a boa defesa começa pelo ataque. E, enquanto não estiverem falando da zaga, está bom – brincou o jogador do PSG.
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Marquinhos reconhece que a pressão sobre o Brasil será ainda mais intensa diante dos hondurenhos que, apesar de terem superado um grupo com Argentina, Argélia e Portugal, além de vencerem a Coreia do Sul, nas quartas de final, não têm uma grife de primeira linha no mundo do futebol.
– Sabemos que há uma pressão muito grande para que o Brasil seja campeão. Teremos pela frente um time muito aguerrido, técnico e que joga nos contra-ataques. Prefiro sempre olha pelo lado positivo. No Maracanã, a pressão e o reflexo das arquibancadas, serão um reflexo do que estaremos fazendo dentro de campo – disse. – O certo é que estamos a dois jogos do nosso sonho – acrescentou.
O zagueiro comentou ainda sobre a visita da seleção à vila olímpica, nesse domingo, assim que viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro. Os jogadores, que disputaram até aqui a Olimpíada em Brasília, em Salvador e na capital paulista, finamente chegaram à capital dos Jogos.
– Na vila olímpica, pudemos vivenciar a Olimpíada. Não encontramos muitos atletas, mas comemos pizza no refeitório e o Neymar foi o mais assediado – contou o zagueiro.
O curioso é que, em seguida, ao deixar a Vila, na Barra da Tijuca, a seleção viajou até a cidade de Teresópolis, a fim de se concentrar na Granja Comary – onde permanecerá até a noite de terça-feira, quando voltará ao Rio (mas não à vila olímpica) para a decisão contra Honduras. Marquinhos revelou que a premiação com a CBF, em caso de conquista da medalha de ouro, ainda não foi definida. Enquanto os medalhistas do Time Brasil (a equipe brasileira como um todo, nos Jogos) receberão R$ 35 mil cada, por medalha de ouro, a CBF ofereceu R$ 327 mil para cada jogador do time masculino. E ainda não houve acordo.
– Ainda não chegamos a um valor definitivo – reconheceu Marquinhos.
*ZHESPORTES