Com apenas 19 anos, Guilherme Toldo estava disputando a Olimpíada de Londres em 2012. Quatro anos depois, o gaúcho de Porto Alegre se prepara para voltar à competição que ele conheceu precocemente. Mais maduro, Guilherme acredita que pode ser protagonista na esgrima e sonhar com uma medalha.
Confira a entrevista:
Você é muito jovem, mas a gente ouve falar de você desde o Pan de 2011. Como você avalia esta trajetória?
Consegui ganhar a medalha nos Jogos Pan-Americanos, adquiri confiança e consegui classificação para a Olimpíada com 19 anos, o que é muito precoce, principalmente na esgrima. Fiquei muito contente e consegui aprender muito com estas duas experiências. Agora já estou classificado para minha segunda Olimpíada, com objetivos diferentes, e espero continuar até o próximo ciclo e almejar resultados maiores.
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O que a experiência em 2012 te ajudou para a preparação neste ciclo olímpico?
Eu classifiquei pela última prova de classificação, que era o pré-olímpico. Foi uma conquista muito grande. Fui pra Londres para saber como era a experiência olímpica, ver atletas, sentir aquele gostinho de participar. Agora, consegui adquirir durante estes quatro anos experiência suficiente para querer uma medalha. É diferente chegar com vontade de ser ator principal e não coadjuvante e estou treinando muito para ser protagonista nesta prova.
Como tem sido a experiência de se dividir entre Brasil e a Itália (onde tem treinado em um clube na cidade de Frascati)?
Tem sido muito legal e desgastante ao mesmo tempo. Eu consegui adquirir uma experiência muito mais rápido do que seu eu tivesse ficado no Brasil. As minhas vindas ao Brasil acabam sendo a cada dois meses e fico no máximo por três semanas, que é o suficiente para aproveitar a família, renovar os contatos e voltar. Está sendo uma correria. É um clube com diversos medalhistas olímpicos, onde me sinto bem, e que soma com o apoio que tenho do meu clube em Porto Alegre.
* A colunista viajou a convite da Nissan