Rogério Caboclo está oficialmente afastado da presidência da CBF por mais 60 dias. A entidade publicou nesta sexta-feira (2) uma carta enviada às federações ratificando a decisão tomada pela Comissão de Ética da entidade.
No documento assinado por Antônio Carlos Nunes, presidente em exercício, o afastamento acontecerá por dois meses (que se junta aos 30 dias anteriores) ou se forem confirmadas as ações contra o dirigente denunciado por assédio sexual e moral. O grupo se baseou no artigo 143 do estatuto para bater o martelo sobre o caso:
"Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da Fifa ou da Conmebol, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF", define o trecho estatutário.
Rogério Caboclo está afastado desde o dia 6 de junho. Caso não houvesse a prorrogação, ele voltaria ao poder em julho.