Afastado há cerca de um mês da presidência da CBF após acusações de assédio moral e sexual de uma ex-funcionária, Rogério Caboclo seguirá fora da cúpula da entidade por mais 60 dias. Em reunião nesta quinta-feira (1º), dirigentes entenderam que o retorno de Caboclo poderia amargar a relação entre CBF e patrocinadores. A informação é do ge.globo.
Opositores do ex-presidente se baseiam no artigo 143 do estatuto da CBF para manter Rogério Caboclo afastado.
"Nos casos de urgência comprovada, a Diretoria da CBF poderá afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da Conmebol, bem como as normas contidas na legislação desportiva e nos regulamentos da CBF", diz o artigo.
Contudo, aliados do cartola ponderam interesses particulares na decisão de aumentar seu afastamento. Segundo eles, diretores temem suas demissões caso Caboclo retorne após o período determinado pela Comissão de Ética.
Em junho, programa Fantástico, da Rede Globo, revelou os áudios que constam na denúncia de assédio contra Caboclo.