Até 16.500 espectadores poderão assistir à final da Liga dos Campeões entre o Chelsea e o Manchester City, no sábado (29), no Porto, ou seja, 33% da capacidade do Estádio do Dragão, anunciou a Uefa nesta terça-feira (25) após a abertura da venda de ingressos.
Para este jogo em Portugal, inicialmente agendado para Istambul, na Turquia, e transferido em meados de maio para permitir a circulação dos torcedores ingleses, a Uefa distribuiu 6 mil ingressos para cada um dos finalistas.
A estes 12 mil vão se juntar os tradicionais convites, assim como "1.700 ingressos reservados ao público em geral", vendidos a partir de segunda-feira, de acordo com o princípio de quem vier primeiro, compra primeiro", disse a Uefa.
Os preços são divididos em quatro categorias, variando de 70 euros a 600 (R$ 456 a 3.923). Devido à pandemia, o acesso ao estádio será condicionado "a um teste negativo para covid-19" e os espectadores estrangeiros "terão de respeitar as condições de entrada no território", afirmou a Uefa.
Como Portugal está na "lista verde" das autoridades britânicas, nem os jogadores ingleses nem os torcedores serão obrigados a entrar em quarentena quando regressarem.
Para organizar o jogo mais esperado da temporada, a Uefa teve de encontrar uma solução, já que o Reino Unido impôs pesadas restrições de viagem à Turquia no dia 7 de maio.
A confederação europeia explorou a possibilidade de realizar a final na Inglaterra, mas o governo britânico precisava permitir que a mídia, autoridades e convidados entrassem em seu território sem serem colocados em quarentena.
Por fim, a Uefa optou pela cidade do Porto. Será o segundo ano consecutivo que Portugal recebe a decisão da Liga dos Campeões. Em 2020, Lisboa organizou o chamado 'Final 8' a partir das quartas de final da Champions, com oito equipes se enfrentando em jogos únicos até a final.
* AFP