Ashlegih Barty deu mais um passo na tentativa de quebrar o incômodo tabu que perdura desde 1978, quando a australiana Christine O'Neil derrotou a norte-americana Betsy Nagelsen, na dinal do Aberto da Austrália. Desde então, nenhuma uma jogadora do país voltou a vencer o torneio.
Nesta segunda-feira (15), a líder do ranking mundial marcou 6/3 e 6/4 sobre a norte-americana Shelby Rogers, venceu sua oitava partida seguida na temporada e garantiu vaga nas quartas de final.
— Eu sabia que seria vital sacar bem. Isso era algo que eu realmente queria tentar e me concentrar, apenas para tentar e me dar a chance de estar no controle de mais pontos —disse Barty, que venceu 76% dos pontos que disputou com o primeiro serviço.
Semifinalista na temporada passada, a número um do mundo agora vai encarar a tcheca Karolína Muchová, 27ª do ranking. A tenista de 24 anos superou nesta segunda, a belga Elise Mertens em sets diretos, com parciais de 7/6 (5) e 7/5, em 1h56 min de partida.
Norte-americanas vencem e vão se enfrentar nas quartas
No mesmo lado da chave em que está Ashleigh Barty, duas norte-americanas garantiram vaga nas quartas de final e agora irão se enfrentar por um lugar nas semifinais. A primeira a se classificar foi Jessica Pegula, a única entre as oito finalistas que não está listada como uma das 32 cabeças de chave do Grand Slam.
Com apenas um título na carreira, conquistado em 2019 em Washington, Pegula ocupa a 61ª posição no ranking da WTA e nas oitavas de final passou pela ucraniana Elina Svitolina, quinta favorita,por 2 a 1, parciais de 6/4, 3/6 e 6/3, depois de 1h55min de jogo.
Para seguir surpreendo em Melbourne, Pegula terá que superar na próxima rodada a compatriota Jennifer Brady, 22ª pré-classificada, que em sets diretos (6/1 e 7/5) eliminou a croata Donna Vekić.