Praia Clube, Minas, Sesc/Flamengo, Osasco, Sesi/Bauru e São Paulo/Barueri: todos são citados como times que chegam para brigar forte pelo título da Superliga Feminina de Vôlei. O torneio começa nesta segunda-feira com os jogos Curitiba x Osasco, às 19 horas, em Curitiba, e Pinheiros x Sesi/Bauru, às 19h30, em São Paulo.
Campeão da temporada 2018/2019 - a última a ser finalizada porque a 2019/2020 foi encerrada por causa da pandemia do novo coronavírus -, o Minas tem no elenco jogadoras como Carol Gattaz, Thaisa e Léia. Vencedor do Super Oito, torneio de tiro curto que teve a sua primeira edição em 2020, o Praia Clube conta com atletas como Mari Paraíba, Fê Garay, Waleska, a dominicana Brayelin Martínez e a holandesa Anne Bujis. Campeão paulista, o Osasco aposta em Jaqueline, Tandara e Camila Brait. Vice paulista, o Sesi/Bauru tem Mara, Dani Lins e Tifanny como esperanças.
Times com projetos visando o longo prazo, Sesc/Flamengo e São Paulo/Barueri apostam principalmente nos técnicos: a equipe carioca conta com Bernardinho e o time paulista tem Zé Roberto Guimarães e muitas jogadoras promissoras das seleções brasileiras de base.
"A Superliga tem ficado mais equilibrada e disputada ano a ano. Acredito que todos os times têm condições de fazer um bom papel, mas é claro que as equipes como mais investimento, como Minas, Praia, Flamengo e Bauru estão sempre no topo da lista dos adversários mais perigosos", apontou Camila Brait, do Osasco. Sua colega de time, Tandara, por outro lado, diz que a responsabilidade maior é do Praia Clube, por ter investido mais.
"Com todos os adversários é preciso tomar um certo cuidado, independentemente se é o de maior ou o de menor investimento. Mas, pensando na tabela do ano passado, a gente vê Minas, Praia, Rio, Barueri e Osasco, que são times que têm uma estrutura boa para chegar na final. Mas o cuidado tem de ter com todas", opinou Dani Lins, do Sesi/Bauru.
Entre os times do Estado de São Paulo, Osasco e Bauru são as equipes mais cotadas para brigar pelo título. "Considero o nosso time, humildemente, um dos melhores da liga, um time muito completo, com ataque muito forte, que pode brigar de igual para igual com qualquer outro. Temos todo o cacife para brigar pelo título. Tentamos fazer o simples, o básico bem feito, mas ainda temos a melhorar em alguns detalhes, às vezes ser sutil, saber largar uma bola", analisou Mara Leão, de Bauru.
"Nosso time vem evoluindo a cada treino e a cada jogo. Mostramos a força do grupo na campanha do título do Campeonato Paulista e no Super Vôlei. Temos um bloqueio e um ataque muito fortes. E uma defesa que luta para recuperar todas as bolas. Acredito que temos margem para evoluir em todos os fundamentos, especialmente no passe e no saque", comentou Tandara, do Osasco.
PROTOCOLO - A Superliga Feminina terá as mesmas medidas de prevenção à covid-19 já adotadas da masculina: testagens a cada 15 dias, com 10 dias de isolamento para as jogadoras ou membros da comissão técnica que testarem positivo. Caso uma equipe tenha quatro ou mais atletas com testes positivos, terá direito a pedir o adiamento da partida.
"A gente vê o cuidado nos protocolos. Eu mesmo, quando fui assinar a súmula, vi eles passando álcool na caneta. Tem todo esse cuidado e nós também estamos prestando atenção nos treinos, no nosso dia a dia. Então, acho até que virou o normal, uma rotina com a qual estamos habituadas", relatou Dani Lins.
Mas a ausência de público sempre faz uma diferença. "É sempre muito bom ter a torcida a favor, mas no momento a gente tem de se adaptar e saber lidar com a situação. Não é uma coisa permanente, já já o público está de volta", afirmou Mara.