PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) - O Internacional tem um fator que limita a análise de jogadores para reforçar o time: a quantidade de estrangeiros no elenco. Mesmo com a saída do uruguaio Jonatan Alvez e a chance de repassar o empréstimo do colombiano Tréllez, as vagas para gringos seguem ocupadas.
Em competições nacionais, apenas cinco estrangeiros podem ser relacionados simultaneamente em cada jogo. O time colorado conta com quatro titulares e um reserva imediato de outros países.
Nos 11 iniciais estão os argentinos D'Alessandro e Cuesta, o uruguaio Nico López e o peruano Paolo Guerrero. No banco, mas entrando com frequência, está o também argentino Sarrafiore.
"É um fator que temos que pensar na hora de buscar reforços", disse o vice de futebol Roberto Melo antes da ida do elenco para o recesso nas competições nacionais em razão da Copa América. "Não digo que seja impossível, mas é preciso levar isso em conta", completou.
Ainda que não feche totalmente as portas para estrangeiros, a chegada de um jogador nascido no exterior necessitaria de espaço para que ele atuasse com frequência. Caso contrário não valeria a pena, já que o Internacional enfrenta dificuldades financeiras.
O clube colorado chegou a sonhar com a volta do chileno Aránguiz. No entanto, o alto valor que precisaria ser investido no negócio afastou tal possibilidade.
As alternativas acabam restritas. A necessidade de reforçar com jogadores brasileiros, porém, não impede negociações com equipes de fora do país.
O Inter, recentemente, sondou o Al-Wehda, da Arábia Saudita, sobre Marcos Guilherme, ex-jogador do São Paulo. E também buscou aproximação ao Dínamo de Kiev para tentar a contratação do lateral esquerdo Sidcley, ex-Corinthians.
Até o momento, nenhuma das duas negociações avançou. Nos gabinetes do Beira-Rio, o assunto mais próximo de conclusão é a venda de Iago. Segundo apurou a reportagem, o atleta de 21 anos está próximo de ter saída concretizada e não deve nem se reapresentar com os demais jogadores na próxima semana.