Depois de ser flagrado em companhia de duas mulheres em um bar, com uma lata de cerveja na mesa, o goleiro Bruno só deve progredir para o semiaberto em 2023 — ele já havia obtido o direito devido ao tempo cumprido. A condenação pela falta grave aplicada pela 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha foi publicada nesta segunda-feira (12). A defesa do ex-jogador do Flamengo afirmou que irá recorrer.
À época da denúncia, Bruno exercia trabalho em obras da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), em Varginha, onde está preso. Além disso, ele tinha direito a aceitar empregos fora da instituição. Em dezembro de 2018, o Conselho Disciplinar da Apac da cidade inocentou o goleiro, mas o caso seguiu em julgamento.
Em outubro de 2018, uma reportagem da TV Alterosa, de Varginha, mostrou o goleiro em um bar com mulheres e uma lata de cerveja na mesa. O vídeo do canal local também mostra uma conversa de Bruno em aplicativo falando sobre a rotina de trabalho externo. Um dos pontos citados pelo jogador era o acesso a telefones e bebidas alcoólicas.
Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio, sendo 17 anos e seis meses em regime inicialmente fechado. Em 2017, ele chegou a jogar pelo Boa, de Minas Gerais, duas semanas após receber habeas corpus da Justiça. No entanto o hábeas foi cassado e Bruno voltou para a prisão.