As quartas de final da temporada 2017/2018 do NBB serão abertas com um confronto inédito nos playoffs da principal competição do basquete brasileiro.
A partir das 14h (transmissão da Band), o Caxias do Sul Basquete/Banrisul recebe o Mogi das Cruzes/Helbor no Ginásio Vasco da Gama.
Os dois times fecharam a fase de classificação colados um no outro – Mogi em quarto lugar e Caxias em quinto. O equilíbrio foi visto também nos duelos entre as equipes: os jogos foram decididos nos segundos finais e terminaram com um ponto de diferença no placar.
No primeiro turno, em Caxias, o time gaúcho aplicou uma virada incrível no quarto período e contou com um toco salvador de Alexandre Paranhos no último segundo para levar a melhor no Vascão, por 66 a 65. Foi a primeira derrota do então invicto Mogi no campeonato.
Já no segundo turno, no Ginásio Hugo Ramos, o Mogi segurou uma nova reação do Caxias no último quarto, deixou escapar uma vantagem que chegou a ser de 20 pontos e por pouco não foi derrotado novamente. No final, 76 a 75 para os paulistas, que contaram com uma cesta de três pontos do ala Jimmy no estouro do cronômetro.
Titulares no Jogo das Estrelas 2018, o ala Shamell e o ala/armador Cauê Borges são as grandes referências de Mogi e Caxias, respectivamente.
Aos 38 anos, o americano é o maior cestinha da história do NBB CAIXA, com 6.446 pontos. Nesta temporada, Shamell apresenta média de 15,6 pontos por jogo. Já Cauê Borges é o grande destaque da campanha histórica do Caxias, que pela primeira vez chega às quartas de final do NBB.
O ala/armador de 27 anos é um dos candidatos ao troféu de MVP da competição. Cauê é uma espécie de "faz tudo" no Caxias. Ele lidera a equipe em pontos (16,4 por jogo, a segunda maior média do NBB), assistências (3,4 por jogo) e roubos de bola, além de ser o segundo maior reboteiro do time (4,7 por jogo).
– Cauê assumiu o papel de protagonista do time. A equipe deles joga com paciência e qualidade, não têm pressa de fazer nada. Em um jogo Cafferata faz 10 pontos, no último Marcão foi o destaque, Paranhos é um cara decisivo. Ou seja, eles têm equipe, jogam na estratégia dele, com paciência – analisou Shamell.