A vitória do Santos por 3 a 1 sobre o Nacional-URU já seria gigantesca de qualquer forma, mas se tornou ainda maior por ter sido conquistada com um jogador a menos por quase 50 minutos. E não se tratava de qualquer jogador, mas sim de Gabigol, a principal contratação do Peixe para a temporada e o craque do time.
O critério do árbitro na expulsão pelo segundo cartão amarelo, tomado aos 43 minutos da primeira etapa, após uma entrada dura no adversário, foi questionado pelo jovem atleta santista, que não deixou de pedir desculpas aos envolvidos logo após o jogo desta quinta.
— O segundo lance foi injusto. Já pedi desculpas ao Jair e aos companheiros. Não quero levar mais cartões. Acho que está exagerado (números de cartões). Fico triste pelo critério do juiz. Errei, prejudiquei, pedi desculpas, e não acontecerá mais — afirmou Gabriel.
O primeiro cartão, porém, foi por reclamação, algo que o camisa 10 do Santos reconhece que poderia ter evitado, mas tentou explicar os motivos que o levaram a ser advertido.
— É difícil falar. Sempre tento ajudar meus companheiros. Na segunda jogada, não toquei nele. Os critérios não foram os mesmos. Houve jogadas mais fortes. O primeiro cartão podia ser evitado. Tentei proteger o Rodrygo de uma possível briga — declarou.
Pelo Paulistão, Gabriel já havia ficado fora do clássico contra o Corinthians por conta do terceiro amarelo que recebeu, também de forma polêmica, contra o Santo André, quando continuou uma jogada depois do apito do árbitro que assinalava impedimento.