O diretor de administração e controle do Atlético-MG, Bebeto de Freitas, foi vítima de parada cardíaca e morreu nesta terça-feira. Aos 68 anos, o dirigente teve de ser atendido por um helicóptero na Cidade do Galo, mas não resistiu.
Bebeto havia participado do lançamento do time de futebol americano do Atlético-MG, o Galo FA, e acabou passando mal, enquanto apresentava as acomodações do hotel do clube, na parte superior do centro de treinamento.
O dirigente passou pelo Atlético-MG pela primeira vez em 1999 e retornou pela segunda vez em 2009. No final do ano passado, ele assumiu o cargo de diretor de administração e controle do clube. O ex-dirigente também foi presidente do Botafogo entre 2003 e 2008.
O prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil, usou o Twitter para declarar o carinho à Bebeto.
— Sempre gostei de gente de bem e honesta ao meu lado. Por isso gostava de estar perto de você. Encontramos mais tarde, Bebeto — afirmou Kalil.
Vale lembrar que Alexandre Kalil trabalhou com Bebeto de Freitas no período de 1999 e 2001 e depois, em 2009, quando o ex-treinador de vôlei voltou ao Alvinegro como diretor-executivo, com Kalil como presidente do clube.
Bebeto também foi jogador e técnico da seleção brasileira de voleibol. Foi treinador da "geração de prata" nos Jogos Olímpicos de 1984, quando o Brasil conquistou o melhor resultado até então na modalidade.
O ex-jogador de vôlei de quadra e praia, Nalbert lamentou a morte de Bebeto de Freitas. O ex-atleta enfatizou a importância de Bebeto para o esporte.
— Eu estou em choque. Meu coração disparou. Choque muito grande. O que falar do Bebeto para o voleibol? O que falar do Bebeto para o esporte nacional, para o esporte mundial? O Bebeto, antes de mais nada, é um ídolo. Eu comecei a jogar vôlei por causa dele. Por causa daquela primeira medalha de prata em Los Angeles 84. Quando eu me tornei profissional, Bebeto já era um técnico consagrado, já estava dirigindo o Parma, na Itália, um dos melhores times do mundo — comentou Nalbert.
O Atlético-MG decretou luto oficial de três dias.