O Caxias mostrou, nas duas rodadas iniciais do Gauchão, que não entrou na competição apenas para fazer figuração. E tudo passa por Luiz Carlos Winck. Lembram? No ano passado, o time da Serra, com ele, só não chegou à decisão porque perdeu para o Inter nos pênaltis, quando teve a chance de matar o jogo no tempo normal.
O time atual foi reconstruído, pois o Caxias parou no segundo semestre de 2017. Por isso, no 5 a 3 contra o Grêmio na Arena, sábado, todos os méritos à equipe de Winck, que não se entregou quando perdia por 3 a 1. Como também não se pode crucificar a gurizada gremista, que não segurou a vantagem.
Na real, o sistema defensivo do Tricolor determinou a derrota. E foi o experiente Bruno Grassi quem falhou no quarto gol grená. Méritos aos vencedores e sem terra arrasada aos vencidos.
CARA DE GAUCHÃO – Novo Hamburgo e Inter foi uma verdadeira peleia. Muita transpiração e pouca inspiração, com chuva e gramado pesado. O Colorado fez três gols de cabeça, com Thales, Danilo Silva e Nico López. O resultado deixou o time de Odair Hellmann com 100% de aproveitamento e terá, na quarta-feira, uma fumaceira em Caxias do Sul. Preocupa a largada do Noia. O campeão precisa se reagrupar.
TABELA CARRASCA – Quem pensa que o Caxias encarou dois grandes problemas na largada do Gauchão, com Novo Hamburgo e Grêmio, e vai ter barbada na quarta-feira pode tirar o cavalinho da chuva. O rival será o Inter, no Centenário. Baita pedreira! E no outro fim de semana? Fumaceira: encara o São Paulo, em Rio Grande. Daí o Caxias poderá provar a tese de que, no futebol, se deve matar um Leão por dia!