
Se a possibilidade era boa de Rafael Nadal terminar o ano como número 1, agora ficou praticamente certa, já que o espanhol pode ratificar a posição na quarta-feira (1°), contra o sul-coreano Hyeon Chung, 55º colocado, bastando esta vitória para ser coroado o campeão simbólico de 2017. Mas o espanhol não quer pensar muito na possibilidade.
— Vamos ver. Preciso vencer um jogo. Mas estou aqui para dar meu melhor como faço em todos os torneios. Claro que se acontecer será algo importante para mim. Mas o ano não estará acabado e não é o momento para pensar muito nisso. Só vou tentar pensar em ter a preparação correta para meu primeiro jogo no torneio — disse o jogador, que busca repetir 2008, 2010 e 2013, temporadas em que fechou no primeiro lugar.
Se conseguir a marca, Nadal igualará Novak Djokovic e Ivan Lendl em número de temporadas no topo. Ficaria a uma de Roger Federer, que fechou de 2004 até 2007 e 2009 como primeiro. O suíço está empatado com Jimmy Connors e atrás apenas de Pete Sampras, com seis temporadas na frente — entre 1993 e 1998.
Nadal tem um dívida com Paris, já que fez apenas uma final em 2007, sendo vice-campeão. Ele não jogou na Basileia, na Suíça, para se poupar para os últimos torneios do ano na França e o ATP World Finals, em Londres.
— Precisava descansar em Xangai. Tive várias partidas no ano. Estou aqui para tentar meu melhor e treinar bem todos os dias, stou feliz por estar na cidade mais importante de minha carreira — finalizou o decacampeão de Roland Garros.