O espanhol Rafael Nadal concedeu uma longa entrevista ao jornal espanhol El Español, em que falou de muitos aspectos de sua carreira e analisou a saída de seu tio e treinador desde a formação Toni Nadal, além da chegada de Carlos Moyá à sua equipe.
Rafa foi questionado sobre a chegada de Carlos Moyá à sua equipe e o que mudou desde o início do ano:
_ Carlos tem sido um apoio muito bom. Veio com esperanças e acreditando que fazendo uma série de coisas meus resultados poderiam ser melhores. Funcionou, foi uma injeção de energia positiva em mim. Mudamos um pouco a forma de treinar. Para Toni (tio e treinador do espanhol desde a formação) também foi bom. Quando se leva tantos anos dentro de uma mesmo rotina mudar é complicado. Não falo de Francis Roig, porque ele está mais Barcelona (onde tem academia) e convivemos mais em torneios.
Nadal disse que em Mallorca, nos treinos diários, a chegada de uma pessoa nova como Carlos trouxe novas ideias, mais específicas:
_ Quando tem alguém novo, também é mais fácil de escutar porque é algo diferente.
O espanhol também foi questionado se está motivado de igualar os feitos de Roger Federer, que tem três títulos do Grand Slam a mais que Nadal, somando 19.
_ Na verdade não. Para mim não era uma meta ser número 1 este ano e agora pode chegar a ser um objetivo terminar o ano nesta posição depois de tudo que vivi ano passado. Federer? Agora mesmo não é um objetivo pra mim. Tomara, se der no futuro, aí passaria a ser um objetivo. Sou feliz com o que faço, estou centrado em minha carreira, e não me preocupo demais _ pontuou.
*LANCEPRESS