Cuca chegou a pedir para deixar o Palmeiras durante os atritos com Felipe Melo. O técnico disse que preferia sair do que afastar o jogador, mas no fim a diretoria decidiu por liberar o meio-campista, que treina separado e na quinta entrou com uma notificação extrajudicial, pedindo sua reintegração. O treinador também entregou o cargo à diretoria após cair para o Barcelona-EQU na Libertadores, e novamente foi mantido.
– Isso aconteceu em uma reunião com a diretoria sobre o Felipe Melo. Eu preferia sair do que afastá-lo. Não queria mais uma confusão. Mas a decisão da diretoria foi de afastar o Felipe Melo – explicou o técnico, em entrevista ao blog do Jorge Nicola.
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Após o jogo contra o Avaí, quando Cuca avisou que Felipe estava livre para negociar com outro time, o técnico e Alexandre Mattos tiveram uma discussão forte pela forma como o assunto vinha sendo tratado.
Embora o diretor de futebol tenha dito que a decisão de deixar o jogador fora tenha sido dele, foi o treinador quem pediu, a princípio contrariando a diretoria, que ainda tentava contornar o caso até o anúncio do técnico.
Depois do vazamento do áudio em que Felipe chama Cuca de "mentiroso, covarde e mau caráter", Mattos disse que não havia mais clima para o jogador. Desde então ele espera a chegada de uma proposta, mas o Palmeiras afirma que não recebeu contato oficial de nenhum clube. A ação extrajudicial é mais uma forma de se acelerar a resolução do caso.
Cuca, por enquanto, segue no Palmeiras. Ele tem contrato até o fim de 2018, mas também disse que entenderia se fosse demitido após a eliminação na Libertadores, em casa, para o Barcelona-EQU. O presidente Maurício Galiotte o bancou no cargo.
– Eu disse que, se ele precisasse de um fato novo, que me mandasse embora – resumiu o técnico, que após o treino desta sexta concederá entrevista coletiva na Academia de Futebol, como de costume.
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