O alto valor cobrado por ingressos tem diminuído a quantidade de torcedores nos estádios brasileiros. Isso também acaba prejudicando os clubes, que recebem uma renda menor. Mas alguns dirigentes insistem em manter o preço nas alturas. O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil é um dos que defendem os valores exorbitantes. Em entrevista ao jornal El País, o ex-cartola afirmou que futebol não é para pessoas pobres.
Leia mais:
Chapecoense vence o São Paulo e acaba com jejum no Brasileirão
Romildo admite possibilidade de saída de Luan, mas garante: "Não tem proposta"
De virada, Atlético-MG vence o xará lanterna fora de casa
- No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a 20 reais e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social - declarou Alexandre Kalil.
O ex-presidente ainda relembrou quando o Atlético-MG disputou a Libertadores de 2013. Na final contra o Olimpia, no Mineirão, 58.620 torcedores estiveram no estádio, pagando em média R$ 250. Nesse período, o clube conseguiu arrecadar mais de R$ 14 milhões para os seus cofres. Entretanto, quando foi questionado sobre a época em que o Galo colocou ingressos à venda por R$ 5, na tentativa de encher o Estádio durante a campanha do time pela Série B, o ex-cartola afirmou que "isso foi em outra época".