Depois da Copa do Mundo 2014, o Chile se acostumou a levantar taças.
Após a eliminação para o Brasil nas oitavas de final, o time chileno, agora treinado pelo espanhol Juan Antônio Pizzi, conquistou a Copa América 2015, jogando em casa, e a Copa América Centenário 2016, nos Estados Unidos.
Leia mais:
México: Osorio sobrevive a goleada de 7 a 0 e chega forte para a Rússia
Rússia: Mário Fernandes e fator local são as apostas para superar má fase
Alemanha: com time B, Low dá chance para uma nova geração
Para a vencer também a Copa das Confederações 2017, na Rússia, a estratégia é manter a base que superou a Argentina em duas finais consecutivas.
O Chile joga em um esquema 4-3-3 bastante ofensivo. A equipe costuma propor o jogo, marca de forma intensa a saída de bola adversária e tem a velocidade como uma das suas principais virtudes.
O volante Marcelo Díaz inicia as jogadas com um passe de qualidade. Os demais meio-campistas, Aránguiz e Vidal, dão dinâmica ao setor.
As ações ofensivas giram em torno do craque do time, Alexis Sanchez, que costuma atuar aberto pela esquerda. Completam o ataque José Pedro Fuenzalida, que joga pela direita, e Eduardo Vargas, ex-Grêmio, que joga centralizado, como uma espécie de falso nove.
O ponto fraco do time chileno é a bola aérea defensiva. Por não ter defensores altos, a equipe, por vezes, se torna frágil neste quesito.
A provável escalação para a Copa das Confederações tem: Bravo; Isla, Medel, Jara e Beausejour; Díaz, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida, Eduardo Vargas e Alexis Sánchez.
Ao lado de Alemanha e Portugal, o Chile chega como um dos favoritos para o torneio na Rússia.
No Grupo B, ao lado de Austrália, Camarões e Alemanha, os chilenos querem manter o embalo de uma conquista por ano no pós-Copa para chegar ainda masi forte ao Mundial 2018.
* RÁDIO GAÚCHA