O Milan, tradicional clube de futebol da Itália, foi oficialmente vendido nesta quinta-feira ao Rossoneri Sport Investment Lux, um grupo de investidores chineses, por 740 milhões de euros (R$ 2,45 bilhões), anunciou o antigo proprietário Fininvest, a holding de Silvio Berlusconi.
O ex-chefe do governo italiano presidiu o Milan por 31 anos, durante os quais o clube conquistou 29 títulos, incluindo nove Ligas dos Campeões.
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O chefe do Rossoneri Sport Investiment Lux é o empresário chinês Li Yonghong. Ele deverá ser nomeado presidente do Milan na sexta-feira em uma assembleia geral de acionistas do clube. Já o conselho administrativo será nomeado após a assembleia geral.
Em uma declaração conjunta, Fininvest e Rossoneri explicam que "os termos do acordo são os mesmos que os que haviam sido expostos em agosto e que preveem uma avaliação do valor do AC Milan de 740 milhões de euros, incluindo a dívida do clube, de 220 milhões em 30 junho de 2016".
Ambas as organizações afirmam que 90 milhões de euros (R$ 298,2 milhões) adicionais foram pagos para cobrir as despesas operacionais do clube desde julho de 2016.
De acordo com o comunicado publicado nesta quinta-feira, "os compradores também confirmaram o seu compromisso de aumentar o capital do clube e fornecer liquidez para fortalecer a estrutura financeira do AC Milan".
Atualmente em sexto lugar no Campeonato Italiano, o Milan terminou em oitavo, 10º e sétimo nas últimas três temporadas e parece distante de sua antiga glória.