O Caxias saiu em vantagem no primeiro clássico das quartas de final. A vitória sobre o Juventude por 1 a 0, neste domingo, dá boas possibilidades da equipe grená avançar no Gauchão. Mas o técnico Luiz Carlos Winck preferiu ser cauteloso:
– Tem que manter os pés no chão, questão de humildade. Já cobrei agora (no vestiário, após a partida) que falem o menos possível e trabalhem ao máximo para fazer um grande jogo no final de semana.
Mesmo sem contar com todos os seus atletas, principalmente os centroavantes, Winck jogou com dois meias e dois atacantes de lado. Teve resultado. Anulou o meio de campo adversário e bloqueou a principal saída alviverde, com o lateral-esquerdo Pará. O treinador grená ainda surpreendeu com o zagueiro Geninho improvisado de volante, substituindo Marabá, lesionado.
– Não é a improvisação. O Geninho está com mais confiança, no momento, que o Baiano. Geninho tem confiança e se sente bem. O Baiano sofreu um pouco com essas críticas. É um bom jogador, começou bem a pré-temporada, depois teve uma queda. Ainda assim, entrou e ajudou a equipe até o final – explicou Winck.
O treinador grená também voltou a jogar a responsabilidade para o rival. Mesmo com o jogo no Estádio Centenário e a vantagem do empate, o favoritismo é do Juventude, segundo ele:
– Não muda de lado. Quem tem um campeonato todo pela frente a partir de maio é o Juventude. Isso não é cinismo, é uma realidade. Um time de Série B sempre, em relação a uma equipe que não tem uma série ainda, tem que ser superior.
Sobre o julgamento de Wagner e Marcelo Pitol, na terça, o treinador grená espera que os dois sejam absolvidos e fiquem à disposição.