Um dos seis sobreviventes da tragédia aérea envolvendo o a delegação da Chapecoense, na madrugada de 29 de novembro do ano passado, a comissária de bordo Ximena Suárez falou, ao programa Fantástico, da Rede Globo, sobre o acidente que vitimou 71 pessoas, entre dirigentes, tripulantes e jornalistas.
– O capitão já tinha dado a ordem para apertarmos o cinto de segurança, mas não deu nenhum aviso de emergência. As luzes se apagaram e veio o impacto, em segundos – lembra a sobrevivente em entrevista exibida na noite deste domingo.
Ximena ficou 21 internada e, desde que recebeu alta, tem dificuldades para dormir.
– Tenho muitos pesadelos, só durmo com remédios. Acordo de madrugada – diz a comissária, que passou por seis cirurgias e ainda precisa fazer uma operação no nariz e outra no tornozelo. Ela tem também uma luxação na coluna e usa um colete para dormir.
Além disso, ela teve estresse pós-traumático diagnosticado, mas disse não ter condições de arcar com o tratamento psiquiátrico e nem com as sessões diárias de fisioterapia. Por isso criou uma página internet para receber doações. Ela também está processando a empresa aérea Lamia, assim como o Ministério Público da Bolívia.
*ZH Esportes