O quarterback Kirk Cousins não fez atuações espetaculares em 2016, mas foi competente o suficiente para se colocar em uma condição favorável em um mercado carente na posição. Como o contrato do jogador termina no dia 9 de março, o Washington Redskins já calcula as opções que tem para manter o camisa 8 – ou pelo menos conseguir algo em troca de sua saída.
Como Cousins já recebeu a franchise tag em 2016 – vínculo provisório de um ano –, usar o mecanismo novamente seria mais caro para o Redskins. Mas é a única forma de assegurar que o jogador não vai deixar Washington de mãos abanando.
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Renovação a longo prazo
O Redskins é o único time que pode negociar com Cousins até 7 de março – quando se abre a janela para negociações, dois dias antes da abertura oficial do mercado. Neste tempo, o time da capital americana tem a chance de acertar uma extensão contratual e garantir a permanência do quarterback por um longo tempo – a alternativa não parece muito provável, já que as partes negociam há mais de um ano e nunca chegaram perto de um acordo.
Franchise tag não exclusiva para jogar
A alternativa mais provável para Cousins permanecer no Redskins é a aplicação da franchise tag não exclusiva. Neste caso, as partes assinam um contrato de um ano no valor estimado de US$ 23,94 milhões. Segundo a imprensa americana, esta é uma exigência de Cousins para assinar com o Redskins. O problema para a franquia é que é uma solução temporária e limitada – em 2018, aplicar uma nova franchise tag em Cousins pode significar pagar US$ 34 milhões por um ano.
Franchise tag não exclusiva para trocar – opção 1
Uma alternativa cada vez mais possível é que o Redskins se livre de Kirk Cousins, mas busque algo em troca. Neste cenário, a primeira alternativa é aplicar a franchise tag no jogador. Caso algum outro time da NFL faça uma oferta de um contrato longo, o Redskins tem sete dias para igualar a proposta ou liberar o quarterback em troca de duas escolhas de primeira rodada do draft.
Franchise tag não exclusiva para trocar – opção 2
A outra alternativa de troca também envolve a franchise tag. O time também aplica o mecanismo, mas neste caso, Cousins assina o contrato provisório de um ano. A partir deste momento, o Redskins tem a liberdade para trocar o quarterback e negociá-lo com qualquer time sem um valor pré-determinado.
Franchise tag exclusiva
Se quiser garantir Cousins, o Redskins pode aplicar uma franchise tag exclusiva. Neste caso, ele é obrigado a assinar o termo com o Redskins ou precisa ficar um ano sem jogar. Neste cenário, o contrato seria um pouco maior do que os US$ 23,94 milhões, e o time de Washington ainda teria a chance de trocar Cousins depois de assinatura do vínculo provisório com qualquer time ou simplesmente usá-lo durante a temporada.
Deixar Cousins livre no mercado
Se o Redskins entender que precisa buscar um novo quarterback e imaginar que Cousins não tem mercado suficiente para ser trocado, pode simplesmente deixar o jogador ir livremente para o mercado. Neste caso, ele se torna agente livre irrestrito e tem total liberdade para negociar com qualquer time – inclusive o próprio Redskins. Se Cousins for para outro time, a tendência é que o Redskins ainda receba uma escolha compensatória de terceira rodada no draft de 2018 – mecanismo de compensação para times que perdem jogadores no mercado.
*ZHESPORTES