O francês Ousmane Dembélé chegou ao Borussia Dortmund em agosto passado com apenas 19 anos, diamante bruto do futebol europeu e logo assumiu a titularidade de uma das grandes potências do Velho Continente, sonhando em jogar a Copa do Mundo com sua seleção.
As coisas aconteceram muito rápido para o jovem ponta, que há um ano e meio pensava em estrear na Ligue 1 e agora disputa a Champions. A carreira do jogador continua acelerada. Nas primeiras 20 partidas pelo Rennes, foram 12 gols marcados, o que chamou a atenção dos gigantes europeus.
– Não sou um fenômeno. Tento ser decisivo para meus companheiros. Existem muitos jovens com talento no futebol – garantiu o menino que tomou rumo à Alemanha por 15 milhões de euros.
Em seis meses em Dortmund, Dembélé conseguiu cavar uma vaga entre os titulares. O jovem fez menos gols do que na França, mas tem um incrível número de passes para gol, 13 em 28 jogos, e se tornou peça valiosa para o técnico Thomas Tuchel.
Dembélé destaca a intensidade dos treinamentos e a exigência tática de Tuchel, "que pede para pressionar constantemente desde a perda da bola".
Longe da família, Ousmane tem o apoio do tio e melhor amigo Mustapha Diatta, jogador da equipe B do Borussia. A adaptação ao futebol alemão também se deve aos conselhos dos mentores do ataque Marco Reus e Pierre-Emerick Aubameyang. O gabonês é considerado um irmão.
Dembélé está vivendo nesta temporada toda a pressão de quem está envolvido em várias competições de uma vez. E também as duras zagas dos rivais alemães.
Com a seleção francesa, Dembélé disputou apenas três partidas e admitiu que ficou muito decepcionado com as atuações.
– Quando voltar, vai ser diferente. Se nos classificarmos para a Copa de 2018, quero estar lá – revelou a jovem estrela.