No sufoco, testando meu sofrido coração azul, o Grêmio classificou na Copa do Brasil depois de 16 cobranças de pênalti. Com Marcelo Grohe de vilão a herói, o 4 a 3 no Atlético-PR mantém o sonho do penta vivo. Torço encarecidamente para que a vaga desperte um time sem confiança.
Com dois volantes e Henrique Almeida na frente, a reestreia de Renato teve uma atuação triste na Arena. Em vantagem, o Grêmio perdeu por 1 a 0 para o Furacão por ter cometido falhas grosseiras. Grohe não segurou um chute meia-boca no meio do gol, deu rebote e André Lima guardou.
A derrota veio, de novo, pela pontaria torta. Henrique Almeida chutou para fora uma chance cara a cara. De atuação fraca, fez gestos obscenos para o torcedor ao ser substituído. Foi duas vezes ridículo. Luan também errou oportunidade clara porque não aprende a finalizar.
O futebol pobre levou a decisão para os pênaltis. Com Grohe inspirado, o Grêmio fez força para cair fora. Conseguiu errar três cobranças seguidas. Quando isolou a quarta, nosso goleiro catou o chute da eliminação. A vaga nas quartas foi um bálsamo que não pode enganar. Precisamos melhorar. Espero que tanto sofrimento faça o elenco despertas.
Que venham novos tempos com Renato.
Balaca
Walace, Douglas e Luan erraram pênaltis por firula. Os três tomaram pouca distância e chutaram no canto esquerdo com pezinho quebrado, balaqueando. Foram, no mínimo, irresponsáveis.
Os acertos dos colegas e Grohe salvaram a noite. Nosso goleiro se redimiu e catou três cobranças, uma de vida ou morte. Ainda viu o Furacão errar outras duas.
*ZHESPORTES