Pairava sobre todo o território brasileiro antes da primeira convocação do técnico Tite: quem seriam os primeiros 23 escolhidos pelo treinador para iniciar a "nova era" da Seleção Brasileira? O técnico escolheu os seus jogadores, mas admitiu em entrevista coletiva antes dos duelos contra Equador e Colômbia, que alguns jogadores acabaram ficando de fora por questões pontuais. Em entrevista ao programa Domingo Esporte Show, Cléber Xavier, auxiliar de Tite no Brasil, falou sobre a situação de Luan, do Grêmio.
"A gente ficou com algumas dúvidas. Entre os 23 finais, nós tínhamos 29 ou 30 nomes. Numa discussão final da comissão técnica, com o pessoal que observa mais de perto, ele acabou ficando fora. Tanto o Luan, quanto os dois "Gabrieis" (Jesus e Barbosa), vinham jogando muito no Brasileiro e jogaram bem na Olimpíada. Por um detalhe ou outro, acabamos escolhendo alguns jogadores", revelou o auxiliar técnico.
Cléber também falou sobre os critérios de convocação da comissão técnica do Brasil. De acordo com ele, os atletas são chamados baseados em um padrão e esquema já pré-definido por Tite. Assim, quem se encaixar melhor em cada posição já imaginada, é chamado, desde que jogue da mesma maneira em seu clube. Afinal, não há tempo para ensinar um posicionamento novo para o atleta, que chega na Seleção para jogar como está acostumado.
Os próximos duelos nas Eliminatórias para a Copa de 2018 são contra Bolívia (6 de outubro) e Venezuela (11 de outubro). Apesar de ambos estarem na parte debaixo da tabela, o auxiliar-técnico pediu atenção.
"É aquela 'armadilha', como a gente fala no meio do futebol. A gente tem que fazer da mesma maneira que fizemos os dois primeiros jogos. Na segunda-feira (dia 12), na sede da CBF, a gente já começa a observar a Venezuela e a Bolívia. Eu acompanho a bola em movimento e o Matheus (filho de Tite) a bola parada. A gente pega os últimos dez jogos para assistir e tira tudo que a gente possa para passar aos jogadores", comentou.