Unanimidade nacional, Tite, 55 anos, falou na sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio. O que vale é a voz de novo treinador da Seleção Brasileira. Merece eco. Na longa coletiva inicial, mais de uma hora, ele parecia o treinador mais feliz do mundo. A Seleção era sua meta. Alcançou. Tite é o técnico da Seleção mais esperado dos últimos anos. A rejeição é mínima.
Tite falou de tudo: do prazer de servir o Brasil, da necessidade de fazer um trabalho honesto e transparente, da urgência de ver a Colômbia nos EUA, seu adversário de estreia no país, em setembro, em Manaus – antes ele enfrenta o Equador, em Quito – de apoiar os jovens jogadores, do seu fascínio por atletas de meio-campo e da escola de futebol preferida, que envolve os conhecimentos técnicos e táticos do gaúcho Ênio Andrade e do mineiro Telê Santana.
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Tite cultua Ênio, técnico de um futebol inteligente, organizado, baseado em triangulações e com excelente toque de bola. O novo treinador da Seleção aproveitou e lembrou outro mestre, Telê Santana.
Tite, Ênio e Telê pensam o futebol da mesma maneira. São três vencedores. São pensadores, capazes de atrair novos seguidores com a suas ideias.
Felipão e Dunga vivem em outro lado. Segue os métodos de Carlos Froner, o outro ícone da escola gaúcha de futebol.
*ZHESPORTES