A vitória no clássico de sábado teve a marca de Zinedine Zidane. O técnico do Real Madrid deu uma aula tática, como já fazia quando era um dos grandes meias da história do futebol. Com um time bem postado e muito concentrado, comandou as ações do Camp Nou diante de um Barcelona atônito, mesmo quando os visitantes tinham um jogador a menos. Pois mais do que os três pontos para uma Liga já praticamente decidida, o 2 a 1 significou o retorno do maior vencedor da Europa.
A mudança de expectativa do clube tem a ver, justamente, com Zidane. Em uma formação mais sólida, mas igualmente ofensiva, o time vai a Alemanha nesta quarta-feira pegar o Wolfsburg, uma das surpresas da Liga dos Campeões. A equipe alemã está pela primeira vez em sua história nas quartas de final da competição europeia. Para o Real Madrid, é a 33ª participação nesta fase.
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Em campo, o time alemão tem talentos em ascensão, como Draxler e Schürlle, convocações tradicionais para a seleção de Joachin Low. Na equipe também estão os brasileiros Luiz Gustavo e Dante.
No outro jogo da tarde, Paris Saint-Germain e Manchester City têm mais em comum do que o simples fato de serem novos milionários. Os dois times, praticamente, só têm a Liga dos Campeões para se preocupar. Os franceses porque já conquistaram o campeonato nacional. Os ingleses porque já estão fora da briga na Premier League.
Por isso, a partida desta quarta tem potencial para mostar muito equilíbrio e dedicação, com a intensidade típica dos jogos europeus. O jogo de ida será no Parque dos Príncipes, onde o PSG costuma se impor, com a qualidade de Ibrahimovic, a velocidade de Lucas e a raça de Cavani. Mesmo assim, o Manchester City tem o bom momento do belga De Bruyne e o oportunismo de Kun Agüero como arma para superar os donos da casa e levar alguma vantagem para decidir na Inglaterra.
Deve ser o duelo mais equilibrado desta etapa da Liga dos Campeões.
*ZHESPORTES
