Eleito no mês passado, em Zurique, na Suíça, o novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, 46 anos, desembarcará na próxima segunda-feira em Assunção, no Paraguai. Visitará a sede da Conmebol na sua primeira viagem oficial.
A entidade reúne 10 federações regionais – a CBF entre elas –, e votou em bloco em Infantino, ex-braço direito e candidato do suspenso Michel Platini. Agradecerá o apoio e a confiança de todos, mas exigirá mudanças profundas na Conmebol.
A nova Fifa, que ele deseja recolocar de pé, não aceita mais a inclusão de dirigentes nos moldes que a América do Sul forma desde sempre, da velha escola de João Havelange, Ricardo Teixeira, Nicolás Leoz e Juan Ángel Napout. Três ex-presidentes da Conmebol estão sendo processados ou foram presos.
A bordo do jatinho privado que servia aos banidos Joseph Blatter e Jérôme Valcke, Infantino passará ainda por Uruguai, Bolívia e Colômbia entre terça e quinta-feira. Os uruguaios querem que o dirigente apoie o país como sede da Copa do Mundo de 2030, no centenário do torneio.
Com a crise instalada na CBF, o visitante não incluiu o Brasil no roteiro de quatro dias.