O afastamento de Lisete Frohlich durou pouco menos de cinco meses. Desde que renunciou ao cargo de presidente do Riograndense, em 21 de agosto, por desentendimento com alguns dirigentes e, segundo ela, "falta de suporte", Lisete passou por diversos clubes do Interior e palestrou em outros Estados.
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É que a ex-mandatária esmeraldina tem uma empresa de consultoria e, por isso, presta assessoria às equipes. Agora, também ao Riograndense, em função semelhante à que já desempenhou em 2014, quando ocupava cargo no departamento de marketing.
- Será apenas para a captação de recursos. Não vou me envolver em outros departamentos. Há meses, eles (dirigentes) estavam me procurando. Aceitei mais em função do patrono Marcio Rubin (médico do clube), pessoa que admiro muito. Ele me pediu que eu ajudasse o clube. Assinei contrato ontem (terça-feira) à tarde - comentou Lisete.
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Sobre a relação direta com o Riograndense, Lisete afirma que prefere ficar afastada, apesar dos pedidos de uma aproximação maior:
- Aconteceu tudo aquilo e continua a mesma coisa. Os problemas do clube são os mesmos de sempre. Não quero ter aquele envolvimento que tinha antes. Não vou deixar de ir aos jogos e torcer pelo clube. Amo de paixão o Riograndense. Saí, mas não deixei de gostar do clube. Mas o que vou fazer é um trabalho profissional. E é um trabalho que gosto de fazer - sintetizou Lisete.
Em novembro e dezembro, Lisete se dedicou a palestras sobre a gestão feminina no futebol. Nesse período, ela esteve em São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre. Em 8 março, ela lançará um livro em São Paulo.
Quem comemorou bastante o retorno de Lisete foi o presidente do clube, José Luiz Coden:
- Para mim, é o grande reforço da temporada. Do mesmo nível do Rodrigo Bandeira (técnico). Respeito opiniões contrárias e quem não gosta dela. Mas estava esperando para anunciá-la desde que assumi em definitivo - disse Coden.